este aborígene é o cristiano e o pó de arroz ao lado é o arionaldo. o pastel folhado do joaquim nao aparece pq ficou do lado de tras da maquina na hora da foto, apertando botao.
na frente destes dois mendigos pode-se ver o predio do congresso nacional. imaginem quanta droga e quanta falcatrua rola ali dentro.
nos tentamos entrar p ver mas nao nos deixaram. isso que é a casa do povo.
ai esta. beijones

e ja estamos partindo

hoje, dia 23, ja planejamos a nossa retirada de brasilia.
no dia previsto para chegarmos, estamos na verdade ja saindo.
aliás, de tudo que foi planejado so uma coisa deu certo mesmo: que sairiamos de pelotas e chegariamos em brasilia. o que ja é um bom sinal.
hoje fomos abordados de novo pela polícia, que deu uma girica geral, de metralhadora e tudo, procurando armas em nosso poder. só acharam armas quimicas, nos nossos pés e sovacos. hehehehe
amanha pela noite os dois mosqueteiros partem em um onibus com rumos a pelotas, levarao 32h p fazer o trajeto inverso que fizeram de bicicleta em 46 dias.
hoje é o quinto dia que estamos em brasilia, dia em que fomos despejados de nosso alojamento nos bombeiros.
conseguimos alojamento agora no estadio mané garrincha, com camas e tudo.
conhecemos brasilia de cabo a rabo, de asa a asa. rodamos mais de 100km pelo plano piloto.
berramos pela esplanada dos ministérios, tiramos uma onda no palacio do planalto e tentamos agarrar o Lula a unha.
apostamos corridas de bicicleta com os nativos e vencemos todinhas, colocamos eles no bolso, heeeeee gauchada macanuda esta.
comemos frutas esquisitas na rodoviaria, quase fomos atropelados algumas vezes, xingamos meio mundo e nos sentimos marcianos na babilonia.
escrevemos aqui do ap do marcelo, primo distante do ari, que nos recebe e nos ajuda a gravar os cds. imagina tu recebendo uma ligacao de noite, dizendo ser um primo seu que chega em brasilia e nao tem onde dormir, o pobre do marcelo quando nos viu, barbudos e fedidos, se apavorou com o presente surpresa, mas o maluco é gente boa e ate nos levou p jantar sem nem vergonha de andar com a gente pela rua.
daqui vou p bolivia, pego um aviao maluco que vai ate proto alegre, depois sao paulo, campo grande e entao santa cruz de la sierra. nao sei ainda como vou fazer p entrar em cochabamba ja que agora ate as rodovias foram bloqueadas, mas ninguem aqui quer peleia facil mesmo.
ainda nao conseguimos baixar as imagens mas vou tentar mandar uma foto que apareca nossos rostos quando chegamos aqui, marcados pela guerra.
é isto aí, por enquanto.
ao final da viagem contabilizamos 6 quedas, 31 pneus furados, um cambio, um eixo, um trocador e um passador, uma buzina, espelho, capacete, tenis, raios, freios e cadeado avariados. esqueci das catracas e do guidao quebrado. foram 2793km rodados ate aqui, em 46dias. 12kg a menos no lombo e uma licao completa de humildade e valores humanos exercitados.
os que voltam agora eu posso dizer que nao sao os mesmos que sairam. estes que estao voltando voltam com o espirito acima do corpo.
eu volto depois, p dar um enorme dum abraco em todo mundo.
um abraco gigantesco do joaquim antonio

Chegamos

Já chegamos!!!!!

planalto = plano+alto

Os piores trechos ficaram para trás.
Estamos em Cristalina, no planalto central, a 100km de Brasília
Planalto Central.
uma planície, no alto, no centro do Brasil.
Depois de cruzarmos as montanhas de Minas Gerais na divisa com Goiás, aqui estamos, às portas de Brasília.
A estrada que nos conduziu ate aqui passou por 180km de montanhas belíssimas, desde Uberaba, passando por Uberlândia e até Catalão.
chegando perto de Catalão, começamos a subir, a subir e a subir. subimos tanto que chegamos no alto, onde tudo era plano. chegamos no Plano Alto Central.
estamos no meio do país. quase todos os nomes das localidades são indigenas. a natureza aqui se mostra forte e bela. da estrada se enxerga o horizonte bonito, indo longe, ondulando na paisagem do cerrado.
conduzimos nossos camelos do jeito que for possivel. entramos em goiás, atravessando o rio paranaiba empurrando as bicicletas. entre sabado e segunda-feira empurramos por 45km (no total), por andar de bicicleta sem uma bomba de ar.
os imprevistos, um atras do outro, nos fazem rir. não existe quase infra-estrutura nestes ultimos trechos, a estrada é pouco movimentada e por várias vezes temos o privilégio de escutar o som do cerrado quando cessa o som dos motores a diesel.
Estamos em terras misticas, visitamos o templo da ciência, e aqui nos aguardam cachoeiras que estamos doidinhos p ver.
daqui, pedalaremos mais alguns km mas nao entraremos ainda em brasilia, vamos acampar pela ultima noite em algum bom lugar.
esta noite provavelmente sera a ultima desta jornada, em movimento. acampamos 44 vezes, sempre um pouquinho mais perto de brasilia, ate que chegue o dia que nao dá mais, que brasilia esteja sob nossos pés.
o presidente nao poderá nos receber, ao que tudo indica.
mas... vamos montar um acampamento na frente da esplanada dos ministérios, com faixas dizendo o que temos p dizer. ah vamos fazer uma barulheira danada. se ele nao nos receber, pelo menos vai ter dor de cabeça.
estamos ja com 2680km rodados. os pés melhoraram, o cansasso acumulado é indescritivel.
vou processar o banco da minha bicicleta por abuso sexual assim que for possível.
aqui estamos nós.
quase lá, correndo pro abraço.
a nossa comitiva se desmembrou em florianópolis, quem seguiu, seguiu firme, empunhando a bandeira um pouco mais a frente, dia apos dia. agora, dentro em breve, mais uma separação.
eu vou entrar Bolivia adentro, com guerra ou sem guerra, me aventurando do lado de lá dos Andes.
Ari e Tião seguem seu rumo também. ainda vão descobrir um jeito de fazer a volta p casa valer a pena.
ainda não temos planos p quando chegarmos. logo chegará a hora de começarmos a pensar no "depois". no "e agora?"
logo chegará a hora de responder à questão: "e agora que chegamos, o que faremos?"
qual sera a resposta eu nao sei, o amanha ainda nao existe.
buenas, a proxima noticia deverá ser um "CHEGAMOS".
firmes e fortes.
beleuza creuza!
agora é só o embalo de todos que torcem junto com a gente que nos levará adiante.
podemos dizer que os nossos espíritos foram capazes de levar nossos corpos e nossos equipamentos desde pelotas ate brasilia.
nao foi uma tarefa facil, tão pouco uma tarfea dificil. foi uma tarefa justa e na medida de nossas possibilidades. as batalhas qeu enfrentamos e vencemos com um sorriso no rosto nao diferem em nada das batalhas que todos vcs que lêem (e os que nao lêem tbm é lógico) enfrentam no dia-dia. Deus coloca sobre nós o fardo que pudemos aguentar. quão maior é o fardo, maior é a capacidade da alma de carregá-lo. nao existe missão impossível, pode ser que ela tenha sido confiada à mãos erradas.
aqui nos despedimos, para logo nos acercamos um poquito más da capital do nosso país.
vamos pegar a estrada em breve, nao antes de quitarmos as contas contraídas ontem aqui na cidade.
um enorme beijo p todos.
que vibremos juntos neste ultimo momento.
das incertezas e angústias do início, às alegrias do final.
joaquim antonio e cristiano nunes

a agua de minas tem gosto de sabão.

a água aqui em minas tem gosto de sabão.
especialmente depois que eu usei as garrafinhas para colocar detergente.
é que o sabonete que a senhora me deu ja foi gasto, aí usamos os detergentes dos banheiros p tomar banho, como nao havia outro lugar coloquei na garrafinha.
agora a água tem gosto de sabão, o suco tem gosto de sabão... tudo ta com gosto de sabão.
ja passamos duas noites em minas gerais e estamos agora em uberlandia, um lugar bom de se morar.
os morros de são paulo são íngremes p dar com pau. as estradas nao nos deram sossego, mas aqui em minas é tudo diferente, as montanhas ficaram compriiiiiiiidas. levamos uns 40 minutos subindo cada uma. pra quem pedala, sabe o que é o sofrimento de remar contra a maré por 40 minutos ate ter um sossego de dois ou tres minutos.
mas tudo melhorou quando entramos em minas, ainda que este estado ja tenha nos recebido cuspindo nos nossos pés, pois a primeira coisa que vimos foi uma puta subida. de lá p cá nao vimos muita coisa diferente.
a chuva parou e contamos 2300km ate aqui.
ja rebentamos duas bombas de ar, enchendo as 22 camaras que tivemos que trocar ate agora.
o segundo pneu tbm foi pro saco hoje.
faltam cerca de 400km ate brasilia, estamos dispostos a fazer isto o mais rapido possivel antes que um de nos morra, hehehheeh. meus pés estao muito machucados e inchados p caramba. o arionaldo tem dores nos joelhos e nas costas, meus pulsos estao dormentes e o tianinho continua soltando sangue pelo nariz quando o sol nos pega muito forte.
ontem dormimos em um posto junto com cinco andarilhos, fizemos uma boa amizade e ganhei até uma pulseira de prata de verdade. um deles foi o famoso palhaço "pirulito" da rede manchete (lembra da manchete?). muito massa encontrar este tipo de gente. nos sentimos em casa com eles. melhor do que aguentar o olhar assustado das pessoas "normais". nao quero falar sobre isso, pq qdo o preconceito é sentido na carne dói muito.
estamos muito bem no final das contas, nosso espírito ja saiu p fora do corpo, estamos seguindo numa garra desgraçada, mas tudo tende a melhorar.
daqui pela frente talvez nao tenhamos mais como postar noticias, estamos na reta final.
temos mais uma serra p subir ainda, em Catalão, no estado de goiás.
eu estou parecendo a carla peres de barba, depois de tanta pedalada. o ari esta sumindo do mapa e o tiano virou um aborigene.
conseguimos dois pacotes de suplemento e agora eu to levando 6kg a mais de carga na minha magricela. ah! elas ja tem nome: Catilanga, Cinderela e Percanta (ari, tião e eu, respectivamente)
buenachas meus amigos e amigas, nos despedimos agora p entrar de cabeça no asfalto.
muuuuuuuitissimo obrigado pelo apoio (escrito ou não) que temos recebido.
é sério, nos piores momentos somos capazes de sentir uma vibração diferente no ar e subimos os morros mordendo, chutando, berrando ate la em cima. é muito doido de ver.
ja fiz ate um "racha" com uns caminhoes nas subidas e ganhei, graças a vcs que me ajudam.
vcs ficariam orgulhosos de ver como não nos entregamos e como batalhamos dignamente dia apos dia.
o livro vai ser especial p mim.
Juventude, daqui pra frente é só brasilia.
Hasta la Victória mis amigos
Viva a revolução!!!!!!!!!!!!
liberdade e justiça, amizade e coragem, a humildade e a paz.
que deus nos acompanhe sempre
joaquim antonio

ruminando sao paulo

ainda estamos em sa''o paulo, e eu to aqui, brigando com este computador miseravel.
ontem chegamos em São Joaquim da Barra, uma das ultimas cidades do estado até chegarmos em minas gerais. estamos a 100km de uberaba, 200km de uberlandia e uns 663 de brasilia.
ja rodamos 2081km, desde pelotas ate aqui, em 35 dias, sendo que quase 1/3 disto ficamos parados.
entramos na cidade ontem para levar o Cristiano ao hospital, pois fortes dores lhe afligiam o ventre. nao sabemos o que ele tem, esta debilitado, enfraquecido, sangrou bastante pelo nariz, mas esta melhorando.
tomou um buscopan na veia e um doril tres vezes por dia.
mel, alho, gengibre, propolis... vai tudo, misturado, direto nas veias.
sao paulo esta sendo o pior trecho.
deveríamos ter trazido equipamento de escalada, seria mais fácil subir as "lombas" que apareceram na nossa frente. já deveriámos ter deixado a cidade, faremos isso depois do meio-dia (lá pelas 15h).
estamos marchando a passo de tartaruga neste estado.
primeiro foram as chuvas que noscolocaram ensopados por oito dias. as subidas mosntruosas e as estradas tenebrosas nos agarravam p tras, e o vewnto contra dos ultimos dias... nem seicomo passamos..
cada pedalada em cima da bicleta foi sofrida. cada uma nos deixava uns metrinhos mais perto de brasilia.
falta muito ainda.
mas falta muito menos do que faltava.
chegaremos la, firmes e fortes, conforme prometemos ao sair.
em breve estaremos em minas.
hoje dormimos em outro banheiro, de outro ginásio, cedido pelo "André", secretario de esportes da cidade de sao joaquim da barra. até nos deu uma camiseta da cidade, para cada um.
é bom, pois estamos parecendo malucos.
hoje a policia civil veio atras de nós, pois moradores denunciaram um grupo de tres ciclistas, armados e muito suspeitos. esta foi engraçadissima, enxergaram até armas em nós. ainda bem que ninguem colocou fogo na gente enquanto dormiamos. espero que isso nuncaaconteça, nem comigo nem com ninguem.
suspeitos eu ate concordo pois estamos realmente esquisitos.
uma senhora dona de uma mercearia mandou me dar um sabonete, sem eu nem pedir.
as bicicletas ficaram numa loja (flash bike) para uma lubrificada. depois que eu quebrei o eixo vai ser preciso milagre p voltar a andar como antes.
o eixoeu quebrei de tanto fazer força nas subidas. mas acho que minha bicicleta foi eleita p dar problemas. tanto era provavel pois a segunda vez que andei nela foi p ir ate sao lourenço, a terceira ate cristal, e assim por diante, ate aqui. hehehehhehhe
furamos ja 17 camaras, uma a cada dois dias, na media.
obrigado aí pessoal que acompnha. as boas vibrações chegam mesmo, podem crer que chega.
um enorme beijo,
joaquimantonio

ainda em bauru

deveriamos ter trazido um bote.
estamos desde quarta em bauru, com previsoes de sair amanha.
o Cristiano se adoentou um pouco depois de passar tres dias completamente molhado.
mas manda avisar p todo mundo que esta bem e que vai sobreviver.
estamos na estação das chuvas na regiao centro-oeste.
tomamos a estrada com chuva e tudo, ainda que levamos quatro dias p fazer menos de 200km.
pegamos um trecho crítico entre ourinhos e bauru.
uma estrada movimentada, esburacada e sem acostamento. abaixo de uma forte chuva e com muitos morros a subir e descer. na verdade nao havia nenhum trecho plano, ou se estava subindo ou descendo. penando de qualquer jeito, pq na descida é impossivel parar, mesmo quando vem uma fila de caminhoes atras de ti e nao tem acostamento p fugir.
tivemos avarias nas bicicletas e somamos mais uma queda no curriculo. (a minha desta vez)
estamos em bauru alojados num dos banheiros do ginasio de esportes que fica aos fundos da casa da Rose, que tem nos acolhido como uma mãe.
pretendemos sair daqui amanha de manha cedo, faça chuva ou faça sol, ainda que estes planos possam ser alterados, de acordo com as condições de saúde da equipe.
alho, propolis, gengibre, mel e limao. Doril tbm faz parte do arsenal.
talvez ate brasilia seja assim, abaixo de chuva.
tudo bem, me lembro quando o pessoal aí em pelotas ainda dizia: "e se chover?" "e se furar pneu?" a resposta foi fiel aos fatos. empurramos e vamos de qualquer jeito.
pedalar molhado, dia apos dia, nao é barra leve. o perigo é altíssimo. ainda mais na rodovia que estavamos.
a tendencia é só piorar.
e piora mesmo.
mas nós tbm "pioramos" e estamos masi fortes a cada uma destas.
enfrentamos ventos fortes no rio grande do sul e santa catarina. no paraná as montanhas nos amoleceram as pernas e agora é a chuva que nos agarra. se a tendencia for só piorar ainda falta a malária, a febre amarela, os assaltos e algum atropelamento, com fratura exposta ou algo do genero.
hehehhehehehhhehheh
no mais estamos muito bem, a campanha vai de vento em popa.
nos mantemos nos caminhos do bem. agradecendo a Deus por cada provação a que nos submetemos.
temos aprendido muitas lições. de humildade, companheirismo, de esperança...
fazer por onde receber.
é preciso ser digno deste mundo que Deus fez.
aqui mesmo na Terra existem vários infernos e vários paraísos.
somos atraídos pelas vibrações que emanamos, e isto está sob nosso poder.
um abraço grande
joaquim antonio

matéria no jornal de bauru

Segue reportagem publicada hoje no BOM DIA, de Bauru. Boa viagem!



Trio pedala do Sul a Brasília com mensagens para Lula
Estudantes de Pelotas defendem meio ambiente em passagem por Bauru
Três moradores de Pelotas (RS) atravessam sul e região central do Brasil de bicicleta para uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 21, em Brasília. Eles, que pararam ontem em Bauru por causa da chuva, também divulgam uma mensagem em defesa do meio ambiente.O estudante de fisioterapia Joaquim Nogueira, 26 anos, faz alusão ao lema do Cinema Novo: uma idéia na cabeça e uma câmera – fotográfica digital, neste caso – na mão, com a qual registra a viagem. O trio pretende entregar o conteúdo a Lula.Nogueira pedala com os amigos Arionaldo Antunes, 29, e Cristiano Nunes, 26, ambos estudantes. “A idéia de viajar surgiu pela aventura”, conta Nogueira. Os amigos já encararam muitos desafios. Entre eles, rodovias que ligam Ourinhos a Bauru. “Foi muito ruim, com muita chuva, caminhão e sem acostamento”, lembra Nogueira.Os obstáculos submeteram os amigos a 16 pneus danificados, um câmbio e um guidão quebrados e três quedas da bicicleta. O percurso é de cerca de 2,3 mil quilômetros de Pelotas a Brasília. “Tudo influencia no cansaço e a distância pesa bastante. Passamos o Natal deitados em pedra de brita e só com duas garrafas de água”, conta Antunes, que previa a próxima parada em Araraquara. Em Bauru, a Semel (Secretaria Municipal de Esportes e Lazer) autorizou que o grupo ficasse no ginásio de esportes na avenida Luiz Edmundo Coube.Nas bicicletas, o trio carrega material de acampamento, roupa, duas panelas, um fogareiro e itens de higiene. Mas na volta de Brasília, o que mais pesará serão as lembranças da aventura, o encontro com o presidente e o desejo de transformar o diário de viagem de Nogueira em livro, que já tem título: “O amanhã não existe”. “Nessa pedalada, a gente nunca sabe o que acontecerá. Essa inexistência de rotina deixa a gente sem saber o que vem pela frente, daí o nome do livro”, explica Nunes.Encontro com índios marcaNogueira é o responsável pelos registros da viagem. Com a câmera digital, ele fotografa as paisagens mais bonitas e faz pequenos vídeos. Até ontem, as pedaladas haviam rendido seis CDs e um DVD repletos de informações. Nogueira edita o material durante as paradas, geralmente em lan-houses nas cidades por onde ele e os companheiros passam. O objetivo é entregar ao presidente Lula uma cópia do material e revelar a ele “os desejos dos brasileiros”. Além de vídeo e áudio, os três também recolhem cartas escritas por pessoas comuns, que preferiram não gravar a voz, com pedidos para o presidente. Dois dos principais momentos da viagem foram o encontro com índios em Santa Catarina — eles pedem a Lula atenção para a demarcação de reservas — e também a despedida da paisagem natural do Paraná.Viajantes mantêm um blog na internetOs três ciclistas que partiram de Pelotas mantêm um blog na internet, onde relatam os passos da aventura pelas cidades do Brasil e exibem reportagens publicadas em jornais. Os internautas podem mandar mensagens e fazer comentários a respeito da viagem pelo endereço dasdocas.blogspot.com. O blog conta detalhes dos trechos por onde os amigos passaram e pode até servir de roteiro para outros viajantes.
4/1/2007
Thárcio de Luccas (tharcio.luccas@bomdiabauru.com.br)

Bike Radical

Depois de 4 dias em baixo d'águas chegamos em Bauru, e aqui estamos na Radical Bike colocando notícias quentes dos últimos 40 e poucos Km. Quem escreve aqui é o Rodolfo e Wagner Bisacchi!

Desejamos ao grupo boas pedaladas e muitas aventuras e que encontrem algumas gurias pelo Brasil! Boa viagem e a todos que acompanham que continuem respeitando a natureza e plantando um futuro verde!!

Salvem o planeta!